E se, num passe de mágica, todo médico tivesse a saúde abalada e se tornasse paciente por um breve momento, antes de iniciar a prática profissional? E se todos pudéssemos experimentar as filas da rede pública de saúde ou ver alguém querido ter o atendimento médico negado, na hora da dor? Quanto de mudança isso seria capaz de promover? Colocar-se no lugar do outro é só a primeira das reflexões propostas para se resgatar a alma da medicina e, no plano mais abrangente, do cuidado com o outro. Saúde e doença, vida e morte, compreensão e exigência, sensibilidade e firmeza são experiências humanas cujo significado clama por revisão, além do comportamento do médium de cura e do magnetizador, a dinâmica das reuniões de tratamento espiritual e de ectoplasmia, as correntes médicas da alopatia e homeopatia são alguns outros temas examinados neste trabalho.